Liderança e Alta Performance

O Que o Esporte Me Ensinou Sobre Liderança e Performance nas Empresas

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Tiago Luz
Ex-CEO do iFood na Colômbia, investidor e mentor de carreira e liderança. Ao longo de sua trajetória em grandes empresas, aprendeu com líderes de excelência que o inspiraram a construir uma carreira sólida até chegar à alta liderança. Hoje, dedica-se integralmente a apoiar profissionais em decisões-chave, com centenas de mentorados que já alcançaram seus objetivos. Possui formações pela PUC-Rio, Insper-SP, Stanford University, Crescimentum, THNK School of Leadership (Amsterdã) e é certificado como Chief Happiness Officer pela Reconnect | Happiness at Work.

Já estive em arquibancadas, em campos e em reuniões de board. Em todos esses lugares, percebi o mesmo padrão: times de alta performance não nascem do acaso — eles são construídos.
Minha jornada uniu dois mundos que, à primeira vista, podem parecer distantes: o universo dos esportes de alto rendimento e a gestão de empresas. Mas quanto mais avanço, mais percebo que os fundamentos do sucesso são os mesmos.

Disciplina vence talento (quando o talento não trabalha duro)

No esporte, não basta ter potencial. O que realmente separa os bons dos lendários é a disciplina diária — e nas empresas não é diferente. A consistência na execução, o treino invisível (reuniões difíceis, decisões impopulares, ouvir o time) é o que molda um(a) líder de verdade.

Mentalidade de atleta, execução de CEO

Atletas de elite têm foco absoluto no que controlam: preparo, atitude e execução. Em tempos de incerteza nos negócios, essa mentalidade faz a diferença. Como líder, aprendi que:
Foco é um superpoder
Adaptabilidade é uma vantagem competitiva
Autoconhecimento é o começo de toda performance sustentável
É aí que entra o coaching profissional, não como muleta, mas como instrumento de ajuste fino da mente e do comportamento.

Cultura é o vestiário antes do jogo

Antes de uma partida, um bom vestiário tem respeito, escuta ativa, conexão com o propósito e, claro, pressão. No mundo corporativo, isso se traduz em cultura organizacional. Sem ela, não há performance que se sustente.
Como Chief Happiness Officer e consultor de desenvolvimento humano, sempre digo: cultura não é “soft”. É o campo de jogo onde todas as estratégias vão se provar — ou não.

Métricas importam. Mas pessoas vêm primeiro.

Performance exige dados, claro. Mas nenhuma dashboard vai salvar uma empresa com lideranças tóxicas, falta de visão ou ego inflado. No final do dia, são pessoas que executam — ou não. E líderes são o reflexo de seus times.


Conclusão: Liderar é treinar todos os dias

Assim como no esporte, não existe linha de chegada definitiva. O melhor líder é aquele que está disposto a ser liderado, corrigido, treinado. E o time percebe. E responde.
Quer saber como anda sua performance como líder? Pergunte ao seu time — e esteja pronto para ouvir com humildade.

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